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Postado por : Ricardo quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014



A realidade é uma ilusão e a matéria uma impostora. Há muito tempo foi dito que o universo é mental, e a cada descoberta que a humanidade faz, é um passo em direção a esta verdade.
Nunca saberemos os segredos que o universo nos esconde, pois só podemos ver através de nossa mente, e esta é limitada, como a mente de um cão que não é capaz de aprender sobre física quântica, mas tudo que aprende em sua breve vida lhe parece grande, assim somos nós felizes na ignorância, acreditando que tudo nos cabe e que cabemos em tudo.
Estamos presos à uma visão tridimensional, fadados a ver apenas um dos lados da moeda. Existe uma infinidade de direções além das conhecidas; em cima, em baixo, direita, esquerda e frente e atrás.
Isso nos mostra a pequenez humana, com seus interesses mesquinhos, cóleras, amores, ódios e indiretas de facebook.
Tudo que vemos é apenas um dos planos, como o quadrado é apenas um dos planos de um cubo e o circulo um dos planos de uma esfera. Na verdade tanto o cubo como a esfera, com suas três dimensões, correspondem a um dos planos de figuras com quatro dimensões, e estas, por sua vez, correspondem a planos de figuras com cinco dimensões e assim sucessivamente.
 O mundo dos homens é apenas uma fase infinitesimal de algo infinitésimo, a fase tridimensional da pequena totalidade que leva ao que chamamos de infinito.
Ainda que o homem se apegue em sua realidade, tachando-a de única, o universo possui múltiplas dimensões. O que chamamos de matéria e realidade é apenas uma sombra, e o tempo é uma uma ilusão, pois o modo como o conhecemos existe apenas na terceira dimensão.  O tempo na realidade é imóvel e não possui início ou fim. É errado considerá-lo como o movimento e a causa das mudanças. Não existem coisas como passado, presente ou futuro, pois tudo que foi, é e será, existe simultaneamente.
Tudo que os seres que habitam dimensões limitadas entendem como tempo, é apenas uma função de seus próprios cérebros, pois são obrigados a ver o mundo de diversos ângulos cósmicos, um pedaço de cada vez, um dia de cada vez...
Formas geométricas parecem mudar de acordo com o ângulo que são observadas, da mesma forma, os aspectos locais de uma realidade imutável e infinita mudam de acordo com o ângulo de visão de quem observa.
Seres de realidades limitadas(nós) possuem dificuldades de processar o que observam, sendo obrigados por suas mentes a contemplarem uma coisa de cada vez, através do que conhecemos por "tempo".
Todos os seres pertencentes a este tipo de realidade e todas as fases evolutivas de cada um destes seres são na verdade infinitas faces de um mesmo ser. Bebê, criança, jovem, homem, velho são apenas faces de um mesmo ser arquétipo e eterno, originada por uma variação no ângulo de observação, cada pessoa em todas as idades são meras facetas de uma mesma pessoa única e eterna, exterior ao tempo e ao espaço, assim como seus antepassados humanos, pré-humanos, terrestres e pré-terrestres não passam de projeções fantasmas diferenciadas unicamente pelos ângulos observados pela consciência sobre diferentes partes do arquétipo eterno. Uma rápida mudança no ângulo pode transformar o sábio de hoje, no menino de antes e um ser humano em uma daquelas criaturas, que no passado saíram das águas para tentar a sobrevivência em terra firme.


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SOBRE O AUTOR
Nome: Neo
Página: Intratesta

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